As escolas passam por problema sério de gestão e de falta de sentido do fazer pedagógico. Os estudos da neurociência apontam que, para gerar motivação, é preciso que a instituição tenha seu propósito claro (aonde e por que chegar a determinado lugar) e metodologia (caminho para concretizar o propósito). O propósito precisa ter sentido para todos os envolvidos no processo e o caminho precisa respeitar o funcionamento da mente humana. Nas escolas e nas práticas pedagógicas, a falta de propósito, de metodologia para orientar as ações cotidianas traz inúmeros problemas: desmotiva os colaboradores, professores, estudantes e desorienta as famílias; a falta de metodologia que respeite o funcionamento humano faz dos colaboradores, professores e estudantes apenas passivos repetidores; desconecta-se a escola da vida e das famílias; administrativo e pedagógico formam ilhas antagônicas dentro da escola; o planejamento e o plano de ação não chegam a lugar nenhum; as aulas não transformam pessoas, apenas formam repetidores de ideias já criadas por alguém.
O primeiro passo é reunir a comunidade educativa (professores, colaboradores, estudantes, famílias…) e definir o propósito que pode ser definido a partir da seguinte questão: “Que capacidades e valores precisam nossos estudantes para bem viver?” Feito isso, realizar o diagnóstico da escola em relação ao propósito definido. Com esses dados, organiza-se o planejamento, a prática pedagógica e administrativa no cotidiano, orientadas pela metodologia evolutiva que respeita a mente humana.
Nas instituições aonde atuamos como diretor e professor, em Araguaína/ Tocantins, Palotina/PR e Lapa/PR, além de muitas instituições com as quais contribuímos durante a nossa jornada profissional.
