Ao nos depararmos com esse novo modelo de educação, implantado às pressas, com as ferramentas disponíveis nas escolas e nas famílias, percebemos o quão difícil seria passar por tudo isso no contexto educacional. O modelo híbrido e suas aulas remotas trouxeram grandes desafios: como manter o interesse dos alunos em aulas? Como garantir que todos os professores tenham as ferramentas e equipamentos adequados para as aulas? Como assegurar o direito da educação a todos?
É fato que estudamos, teorizamos e debatemos as possibilidades de utilização das tecnologias em sala de aula há muito tempo. Não são poucos os artigos, papers e análises acadêmicas a esse respeito. Também temos muitas escolas pioneiras que fazem uso das tecnologias. Mas ainda eram poucos os docentes que, de fato, realizavam esse trabalho de vanguarda e inovador.
Com a Pandemia, foi aquela movimentação! Formação de professores, preparação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem, testes e mais testes em ferramentas, até que, em determinado ponto, se estabelecesse um parâmetro minimamente aceitável para as aulas. Todo mundo precisou se reinventar: professores, alunos, pais, famílias, todos!
Assim, temos hoje a certeza que muita coisa boa vai ficar para as escolas. Muito se aprendeu. Sabemos que, um ano após toda essa loucura de pandemia acontecer, muitas novidades foram inseridas nas escolas. Agora nos resta saber se o modelo híbrido irá se efetivar e trazer benefícios quando chegarmos ao mundo pós-pandêmico. Nós acreditamos que sim. Precisamos aproveitar as oportunidades no contexto de crise mesmo na educação.
Para pensar: o que mudou na sua vida acadêmica e escolar após a chegada dessa pandemia?
