PROFESSOR: A ARTE DE EDUCAR COM SENTIDO

A mente humana, no mundo real, está mostrando as infinitas capacidades que temos para descobrir e transformar. A ciência provocou mudanças profundas na vida de todos nós, com novas compreensões da vida, da matéria e das forças da natureza. Com a contribuição da  neurociência também avançamos de forma célere na compreensão de como a mente humana funciona. 

Comparado todo esse cenário, vemos como o modelo educacional, ainda centrado na repetição passiva de informações e conhecimentos criados em outros tempos, está distante da vida e da essência do ser humano. 

Assim, instala-se a crise no contexto educacional. A inteligência artificial, criada por mentes humanas e conectada com a vida, torna-se um problema na escola desconectada com a vida. 

A inter-transdisciplinaridade que também está alinhada com a vida, torna-se um problema na escola desconectada com a vida e ainda presa à estrutura disciplinar. 

O ser humano, para motivar-se, precisa ver sentido no que vai fazer. Isso é outro problema na escola aonde os professores não sabem o sentido de ser das teorias e não conseguem conectar essas com a vida dos estudantes. Consequência: o que se estuda não tem sentido e gera indisciplina, desistências, reprovações, etc. 

A neurociência também alerta que o ser humano, para motivar-se, precisa ter propósito com sentido, saber aonde se quer chegar e por que chegar a esse lugar. No entanto, as escolas atuam sem propósito claro.

  Muitos termos importantes para a educação, tais como competência, habilidade, conteúdo, currículo…são usados sem saber o sentido das palavras e muito menos como usá-los na prática pedagógica. Um destes termos que mais causa problemas é a palavra metodologia que significa o caminho para chegar ao propósito. O caminho deve seguir o funcionamento da mente. Como não temos propósito claro e nem conhecemos como a mente humana funciona, o termo metodologia perde seu sentido.

São alguns, dos muitos problemas abordados no curso.

Não buscamos aqui soluções fora do nosso alcance, como, por exemplo, a formação inicial dos professores ainda desenvolvida pelos cursos de graduação. Vamos construir soluções possíveis dentro da escola.

Para começar, os professores precisam conhecer mais sobre o ser humano, como aprendemos e como nos motivamos. Isso pode ser buscado por grupos de estudo na própria  escola. 

Nesse estudo também se inclui compreender termos como competência, habilidade, conteúdo empírico/teórico, como ressignificar as teorias, como problematizar o empírico, como se estrutura a metodologia que respeita o funcionamento da mente, entre outros.

Segue-se agora com o mapeamento da realidade, conectada com os conteúdos teóricos da escola. Em consequência exercita-se, a partir da realidade que por si só já é transdisciplinar, o planejamento inter-transdisciplinar. 

Por final, o professor planeja com os colegas e desenvolve as aulas com metodologia evolutiva que respeita o funcionamento da mente.

As soluções foram investigadas, construídas e testadas durante mais de 40 anos em escolas e faculdades aonde atuamos (Colégio Imperatriz Dona Leopoldina/Entre Rios/Guarapuava, Colégio La Salle/Canoas/RS, Colégio Marquês e Facos/Osório(Hoje UNICNEC)  e, agora, nos últimos anos, em cursos teórico práticos com professores no Brasil e no Exterior.

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