É quase unanimidade que o atual modelo de ensino médio não atende mais às necessidades dos jovens na atualidade. Nesse contexto vem a nova Base Nacional Comum Curricular e propõe, entre outros: foco nas novas competências e habilidades, conexão com a realidade, organização curricular por áreas, desconstrução das séries, não indica a lista de conteúdos, propõe Itinerários Formativos, entre outros. Isso confronta com o modelo ainda muito praticado em nosso país: foco em competências de repetir conteúdos, organização curricular por disciplinas, por séries e lista de conteúdos para passar. Assim, as reações foram e estão sendo as mais diversas.
O modelo proposto, como indicam os estudos sobre a educação necessária à contemporaneidade, está bastante bem alinhado. No entanto, a realidade da educação brasileira está ainda muito distante.
Que caminhos se apresentam? Pela experiência por mais de 30 anos praticando essa concepção que agora emerge e pelos estudos que temos realizado sobre a implantação da nova BNCC, propomos: 1. Revisão profunda da formação inicial e continuada dos professores 2. Realinhamento urgente dos projetos pedagógicos e dos planos curriculares das escolas que precisam estar conectados com a realidade vivida pelos estudantes fora da escola 3. Alinhar os materiais didáticos 4. Implantar gradativamente as novas competências, a interdisciplinaridade e a integração das séries. 5. Promover formação continuada profunda e prática das novas concepções nas escolas.